No dia 3 de maio um ciclone devastador deixou um rastro de mais de 22 mil mortes em Mianmar. Acredita-se que este número tenda a subir. Desde o tsunami que atingiu o Sri Lanka em 2004, este foi o maior desastre natural ocorrido no mundo, e a ajuda tem demorado a chegar para aqueles que dela precisam. O governo militar que comanda aquele pequena região do sudeste asiático tem dificultado a presença de agências internacionais de ajuda, e tem negado vistos de entrada ao país para aqueles que trabalham com ajuda humanitária.

No YouTube os esforços para conscientizar o mundo sobre a necessidade de ajuda em Mianmar têm crescido de maneira surpreendente. Uma série de repórteres têm postado vídeos com imagens da devastação na região, como por exemplo este vídeo da NoCommentTV, cuja simples iniciativa de mostrar imagens "sem qualquer tentativa de indução ou opinião" nos dá um retrato fiel do desastre. A Al Jazeera publicou este clipe mostrando aos internautas uma geral do que acontece na região desde aquele sábado. E usuários do YouTube como o relex109 estão publicando sequências de imagens de Mianmar.

Outros estão usando o YouTube para arrecadar dinheiro para ajudar as vítimas no Mianmar. O diretor executivo da World Vision enviou um pedido de doações atrravés do canal de sua organização no YouTube. A U Uttara, a Secretaria Geral da Organização Internacional de Monges da Birmânia fez um apelo por fundos no canal do YouTube da Avaaz.org. (Você pode doar diretamente aqui.)

Mas talvez o pedido por doações mais inusitado veio de Nightwatcher1982, usuário do YouTube na Holanda. No video abaixo, ele faz uma promessa pessoal para a comunidade do YouTube: entre hoje e o dia 25 de maio, para todos as resposta ao seu video, ele doará 5 dólares para a Cruz Vermelha. E se o seu vídeo for realmente bom, a doação será de 10 dólares.



Vamos torcer para que cada vez mais fundos sejam arrecadados para ajudar as vítimas do desastre – e que o governo deixe eles entrarem.

Até breve,

Steve G. YouTube News & Politics (Politíca e Notícias do YouTube)